-Umidade:
A umidade é o vapor de água presente na atmosfera. Ela gera diversos fenômenos dos quais somos capazes de ver e reconhecer. E aqui você poderá conhecê-los e saber de onde surgem e por que. São eles: as nuvens e as precipitações.
As nuvens se formam através da água que evapora e assim esse vapor de água encontra regiões mais frias na atmosfera e se condensa. Mas há também diversos tipos de nuvens. Através delas podemos identificar as condições atmosféricas de determinada região. Dentre os tipos mais comuns estão: cirros, cúmulos, estratos e nimbos.
Cirros: apresentam um aspecto fibroso, com brilho sedoso, e formado por cristais de gelo que se assemelham a estar convergindo para o horizonte.
Cúmulos: são semelhantes a focos de algodão. É formada por grandes gotas de água e granizo. Pode provocar temporais, estando associada a tempestades fortes com raios e trovões além de chuvas de granizo.
Estratos: provoca chuviscos e tem a forma de camadas horizontais.
Nimbos: provocam chuvas e possui cor escura.
Já as precipitações podem ser superficiais ou atmosféricas não-superficiais. A superficial ocorre quando a condensação acontece junto da superfície. E a atmosférica não-superficial ocorre quando a condensação acontece longe da superfície. A primeira é representada pelo nevoeiro, pelo orvalho e pela geada. Já a segunda é representada pela neve, pelo granizo e pela chuva.
Nevoeiro ou neblina: são gotículas suspensas no ar.
Orvalho: são as gotas de água sobre plantas ou objetos que se condensam à superfície com o resfriamento do ar durante a noite.
Geada: é uma camada de gelo em que o orvalho se transforma quando a temperatura da superfície atinge zero grau.
Neve: é um fenômeno metrológico que consiste na queda de cristais de gelo.
Granizo: é constituído por gelo. É formado pelas correntes convectivas.
Chuva: resulta do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio. E ela pode ser classificada em três tipos: convectiva, frontal e orográfica ou de relevo. As convectivas são também chamadas de chuva de verão. São provocadas pelas correntes ascendentes do vapor de água de superfícies úmidas e aquecidas. É geralmente intensa, rápida, acompanhada de trovões e às vezes de granizo. As frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria com outra quente. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da mesma que condensa e forma a precipitação. É menos intensa e mais duradoura. E as orográficas ou de relevo ocorrem normalmente em áreas montanhosas, normalmente nas encostas voltadas para o mar. Ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de tal área montanhosa.
-Ventos:
O vento é o ar em movimento. Eles sopram das regiões anticiclonais, onde existe maior pressão, para as ciclonais, onde existe menor pressão. A velocidade de tal será maior de acordo com a diferença de pressões dessas regiões. Existem dois grupos maiores de tipos de vento. São eles: os ventos constantes e os periódicos.
Ventos constantes: são ventos que sopram no mesmo sentido durante o ano inteiro. Dentre eles estão os alísios e os contra-alísios. Alísios são ventos que sopram dos trópicos para o equador, constantemente. São umidos e por isso provocam chuvas onde há o encontro desses ventos. Contra-alísios são ventos que sopram do equador para os trópicos, em altas altitudes. São ventos secos.
Ventos periódicos: são ventos locais que mudam de direção periódicamente. Estes são classificados em brisas e monções. As monções são ventos que sopram do oceano índico para a Ásia Meridional, no verão, trazendo nuvens e chuvas. E no inverno, sopram da Ásia meridional para o oceano índico, gerando um período seco. As que ocorrem no verão são chamadas de monções de verão, e as que ocorrem no inverno de monções de inverno. Já as brisas são ventos repetitivos que sopram do mar para o continente, sendo essas chamadas de brisas marítimas, e do continente para o mar, sendo essas chamadas de brisas continentais.